quinta-feira, 21 de agosto de 2008

E, agora, chegara a hora de ser ela mesma, se soltar do que sempre a impediu de crescer e ser mais. Fácil não iria ser, mas ela já estava mais corajosa e quem sabe até mais pronta pra se soltar dessas amarras! O que mais a prendia na realidade era ela mesma que se impunha regras estúpidas e imagens erradas do mundo e das pessoas com quem ela convivia. Além de ter um tipo de consciência que não a deixava fazer nada expressamente proibido, suas atitudes tinham que fazer algum sentido pelo menos para si e, para isso, tinham de ser pensadas e repensadas. Pouco ela fez que não lhe fosse autorizado, pouco mentiu.. mas arrumou formas de enganar sua consciência e ser adolescente, em vez de mentir, omitiu e em vez de enganar, escondeu. Não foi certinha a vida inteira, mas nunca tinha feito algo que só ela queria. Fez, e então.. agora era tudo diferente! Aquilo era um ponto final na vida que havia sido e um ponto inicial na vida que viria pela frente. Podia ser pequeno mas lhe trazia uma imensidão de orgulho e prova de que poderia fazer suas próprias escolhas e elas não estariam sempre certas, lógico. Mas também não teria que escutar os outros a vida inteira, pois tinha confiança que poderia, como tinha feito agora, escolher certo!

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